sábado, 19 de setembro de 2009

O problema do mal segundo Santo Agostinho

O problema do mal tem um caráter filosófico,existencial e moral que atinge a todos.Constantemente somos bombardeados com noticias sobre guerras,intolerância, crueldades...
Historicamente, muito já se questionou sobre a concepção do mal,diferentes concepções já tentaram responder a essas questões: o mal existe? Qual a sua origem?Qual a sua justificativa?
Agostinho, filósofo medieval, aborda essa questão sob o ponto de vista cristão, na qual Deus é o Ser Supremo que detém a verdade e preceitos que o homem poderá seguir, para que seja bom e consequentemente alcance a felicidade. Em seu livro ´´O livre- arbítrio´´, ele tenta explicar que a origem do mal está no livre –arbítrio concedido por Deus. Mesmo sendo o livre-arbítrio um bem dado por Deus, é por ele que o homem tem a possibilidade de pecar. O mal surge quando o homem, influenciado pelos seus desejos e paixões, opta por não praticar o bem, faz,portanto, mau uso do seu livre-arbítrio.
Na concepção de Agostinho, Deus concebeu o livre-arbítrio ao homem para que o ele livremente possa seguir as prerrogativas de Deus. Porém, os desejos e as paixões impedem um bom uso da razão humana, que opta por não praticar o bem.
Não há, segundo Agostinho, um ser transcendente que faz com que o mal aconteça,está inerente ao homem,que constantemente se deixa levar pelos desejos. Para ele ,é da natureza humana praticar o mal.

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Um terrorista sequestra 20 pessoas em um shopping e as esconde dentro de uma sala. Nesta sala os reféns encontram-se amarrados à explosivos de grande capacidade destrutiva. Os agentes policiais recebendo o chamado prontamente se dirigem ao shopping. Ao chegar ao local estabelecem contato com o terrorista, que demanda várias exigências a serem cumpridas para a liberação dos reféns vivos, entretanto em nenhum momento conseguem ver quem está ao telefone. O comandante da operação dada a situação de grande perigo decide ordenar a invasão e acaba por prender um rapaz com as mesmas características que foram apresentadas na ligação anônima denunciando o delito, entretanto não encontram os reféns. Posteriormente a captura, começam então os policiais a perguntar ao rapaz aonde estavam os reféns. Nenhuma resposta é encontrada, uma vez que o rapaz recusava a dar as informações, sob a alegação de que não era o terrorista e portanto não sabia a localização do cativeiro. O comandante diante das alegações do jovem tenta estabelecer contato com o telefone, o qual antes o terrorista vinha utilizando, mas a ligação não é atendida. Tendo em vista o prazo estabelecido pelo terrorista, a situação começa a se agravar diante da iminente explosão caso não sejam encontrados os reféns. O Comandante nesse momento se depara com um dilema moral, filosófico e legal:

Deve torturar o rapaz em busca das informações abandonando assim o respeito à dignidade humana, sobrepondo o comunitarismo em face do liberalismo, ou até mesmo praticando um ato ilegal, que resultará na salvação de muitas outras vidas? O que você faria?

Em que momento um ser humano realizou o ato mais cruel?

Qual é o pior dos sete pecados capitais?

Qual sua opinião a respeito da legalização do uso de drogas?