
Jim Jones após certo tempo comandando sua igreja dentro dos EUA, convenceu centenas de famílias a se deslocarem para o meio da floresta amazônica, na Guiana Inglesa, lá foi construida a cidade intitulada Jonestown. Uma pequena sociedade com pouco mais 900 pessoas, baseada em uma cultura de subsistência, em que todos eram considerados iguais e viviam em harmonia. Qualquer pessoa que não conhecesse a fundo Jonestown imaginava que Jim Jones tivesse conseguido reproduzir a cidade perfeita, entretanto como a sociedade se localizava no meio da Amazônia as terras eram improdutivas, a fome era comum, as condições de higiene eram precárias. Jim Jones se mostrou um ditador,o trabalho na vila se tornou exaustivo e o pastor não autorizava que seus fiéis fossem embora e quem tentasse era reprimido a tiros. O fanático viu sua cidade “ideal” desabar quando um político norte americano foi pesquisar a realidade da pequena Jonestown e viu o verdadeiro campo de concentração que existia ali. Jim Jones ao perceber que seria desmascarado tornou-se ainda mais violento e autoritário. O carisma e fanatismo do pastor era tanto que seu maior feito não foi convencer diversas famílias a sair dos Estados Unidos deixando parentes, amigos e patrimônio, mas sim a de propor e conseguir que mais de 900 pessoas tomassem suco de laranja com veneno. O homem foi tão macabro que orientou que primeiramente as mães dessem o veneno aos filhos ( observe a forma fria de como ele conduz as mães no vídeo abaixo) e logo depois ordenou que todos os adultos tomassem o suco. No dia dezoito de novembro de 1978 Jim Jones dirigiu o suicídio coletivo e morte de quase mil pessoas, fundamentado que se não era possível viver em paz todos morreriam em paz.
O falso religioso utilizou de artifícios de igualdade e paz para fazer o desumano, aprisionar, forçar a trabalhar e destruir a vida de inocentes. Ao fazer isso desrespeitou diversos direitos, dentre eles o direito de ir e vir, o direito a liberdade e, principalmente, o direito a vida, o bem jurídico tutelado mais bem protegido. Jim Jones desobedeceu também o livre arbítrio, visto que as vítimas eram, em sua maioria, excluídos da sociedade, pessoas pobres e ignorantes, que acreditavam piamente que Jim era um milagre, um ser divino e por isso seguiam seus mandamentos sem exitar.
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